sexta-feira, 12 de dezembro de 2008


Quinze para as onze bate o relogio na sala de estar,o ponteiro dos segundos giram sem parar, minhas agonias e vontades voam juntas ao tempo que nunca pára,Jamais!Catorze para as onze ou quatorze para as onze tanto faz, e renego tudo o que falei, o relogio e o tempo junto a ele não corre, tão pouco voa,andam em passos curtos quase impercebiveis.Mas essa vos, arrrg essa voz!Aqui dentro ela não para, para ela não existe tempo,momento ou simplemente espaço,só a vontade,desejo e a pura luxuria e soberba,ela tem vontade propria,ela já não é mais minha,criou asas e saiu de mim, sem pedir ao menos por favor ou tão pouco um miseroa dá licença, ela agora é do mundo, será que já foi minha alguma vez?Treze para as onze bate a tristeza e a melancolia e a gora sem ela? O que será de mim? Toda minha vontade foi-se junto dela como ficarei? Se nem dona de meus pensamentos sou mais, pelo visto acho que pagarei imposto para pensar falar, ou quem sabe até sonhar. Estou oca,vazia nesse exato momento, crente que tenho uma pseudainteligencia e contas para pagar,mais no final será apenas meras palavras bonitas e encantadoras aprendidas nos folhetins de domingo.Só e sem meus pensamentos o que serei ou quem vai esquentar a sobra do meu almoço e agora janta, porém o relogio lá da sala de estar agora bate doze para as onze e o tempo anda com pressa ou seria corre com calma?

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